Alegria é movimento,
do desespero do tempo.
Alegria que passa,
permanece ou se arrasta,
num estado de criatividade,
verdade e incerteza.
Alegria não é dom,
é tom de infinito,
coração dançante,
de uma melodia saltitante,
num peito surdo de som inquietante.
Alegria é chuva,
que molha e seca,
as lágrimas da tristeza.
Alegria é canto,
afinado de pássaro,
que a brisa transporta,
e à porta bate,
numa leveza que o tempo traz.
Alegria é momento,
da dor ao tormento,
passado rendido,
em caminho perdido.
Alegria é escutar,
o que não se ouve,
guardar o momento
e prolongá-lo no tempo.
Alegria é acreditar,
na paz que a arrogância abomina,
partir no desalinho,
do destino criado,
vivido e reivindicado.
RECEBIDA: CL
20 de Março de 2018O poder desmedido da arrogância quebra o ser e desvanece o espírito.
RECEBIDA: CL
17 de Março de 2018A pedra que hoje atiras, poderás tropeçar nela amanhã.
RECEBIDA: CL
20 de Março de 2018