Mensagem da Mãe
Queridos filhos,
Tanta confusão graça pelo o Mundo, o desassossego é cada vez maior e os desentendimentos sucedem-se continuamente.
Todos deviam ser moradas de paz e amor, concórdia e conciliação ao invés de guerra e ódio, zanga e conflito.
Pareceis todos transtornados e perturbados. Em momentos de exigência como o que viveis, devia em vós permanecer a estabilidade e o bom senso, porque tudo vos seria mais fácil.
Entender o outro, sentir o irmão, as suas dificuldades e ir em seu auxílio devia ser o motor que vos impelia a serem o que deviam, ao contrário, não permitis o suspiro do outro, não entendeis os seus dilemas e incapacidades e preferem fechar o vosso coração ao sentir, porque se torna mais fácil e racional para vós a frieza do estar e acompanhar com a desculpa de cada um por si.
O mais triste é que vos tornais mais solitários, todos vós sem excepção, porque todo aquele que na ausência do ajudar, acabará também ele por ser jogado na mesma condição mais tarde, a solidão!
Quando os desafios são globais a ajuda tem de ser de todos para todos, não se podem alienar da vossa participação para com aquele que necessita de amparo, caminho e protecção.
A cada dia transcorrido tudo se fecha mais em si e viveis as horas dos dias nos vossos afazeres, tão ocupados com a vida que transborda de vós, inútil e sem sentido real e prático que a nada vos leva, acrescenta ou promove.
Sede para o outro para que o outro seja para vós.
RECEBIDA: Ricardo Fins
Vila do Conde, 13 de Janeiro de 2022