Mensagem do Pai – 2ª Parte
2ª Parte
Sabei que a casualidade não existe e tudo decorre sobre padrões de actos e atitudes individuais e colectivas que terminam, ou melhor, culminam em determinado resultado, originando uma orientação com o determinado fim.
Como podeis pensar em acasos?, olhai em volta, em tudo vedes o dedo da criação, os seus ciclos de duração, achais que o acaso funciona num sistema tão complexo que está para além da vossa compreensão?
O vosso simples respirar, ciclo da vossa vida terrena, contribui para um fim com uma interligação tão abrangente e dinâmica que em tudo toca, por isso como ousais pensar em casualidade?!
A casualidade trás o caos e desordem, por mais que tudo fizessem para a contornar ou controlar.
Os vossos governantes, criam leis destinadas a criarem a ordem e a casualidade, ou seja, prevêem determinados comportamentos e actos e em função disso estabelecem os limites e as regras a que chamais de leis, mas como podeis verificar, cada vez que tentam interferir nos domínios do controlo, acabam sempre por serem incompletos e vão-se juntando leis, ás leis existentes, criando leis para aquelas que acabam por ser omissas em lacunas que não foram tidas em consideração, e todas as outras que são criadas quando somente se vêm confrontados com os dilemas ou problemas de conjuntos de actos ou comportamentos que surgiram e nada as regulava?
Nas vossas sociedades actuais podeis realmente dizer que existe a casualidade, pois tudo quanto vos governa tem o efeito da causa, ou seja, a causa é o motivo do efeito, é ela que dá origem à regra do controlo e à disciplina, existe a necessidade de controlar o caos através da lei que acaba por derivar da casualidade.
Percebeis agora a diferença entre aquilo que existe na vossa sociedade e em vós próprios?
Pois bem meus filhos em mim a casualidade não existe, porque antes de tudo existir, já eu tinha tudo criado para existir, e a única coisa que derivou foram todos vós, porque vos dei a liberdade para a condução da vossa vida e sociedades, contudo sempre atento e alerta ao modo como a conduzíeis.
Sempre interferi para vos afastar daquilo que agora está em curso, mas nunca deram ouvidos, nunca atentaram aos meus enviados, porque tudo quanto eu desejava para vós, limitava-vos na perversão que conduzis as vossas vidas e as vossas nações.
Sou o vosso Pai, criador Universal e hoje ouvi e doravante prestai atenção.
Ala Shalon
RECEBIDA: Ricardo Fins
Vila do Conde, 10 de Junho de 2011
