Mensagem da Mãe
Tudo é efémero no vosso Mundo e apesar de por diversas vezes e em imensos lugares o afirmar, continuais tão agarrados à vida que vos prende diariamente, ás pequenas e grandes coisas que valor dais e sobre as quais sentido algum merecem.
Sei a ilusão que viveis, porque nela mergulhais cada vez mais profundo. Sinto e vejo que mesmo assim nunca vos chega e sempre desejais ir mais longe e fundo nela.
Angustio-me por tão grande percepção e de significância nula, contrário, devíeis elevar os vossos olhos e reparar a magnificência de tudo quanto vos foi contemplado sem nada pedido em troca que não seja a generosidade e amor entre vós, tal e qual o meio que vos envolve e proporciona tudo quanto necessário é e baste.
Tudo o que vai para além do suficiente e necessário, corrompe-vos de uma forma desmedida e complexa que não tendes a verdadeira noção.
O Mundo já não pode suster tanta ganância e avareza e o muito que julgais hoje possuir será o nada do amanhã, breve e absoluto.
De vós se aproxima a mesa sem pão e a casa sem telhado, tudo fruto da vossa imprudência durante anos e anos da vossa vida. O mais simples desejareis e não encontrareis, água alguma saciará a vossa sede e procurareis por locais longínquos de onde habitais, refúgio e alimento e não encontrareis, pois os instintos no vosso interior serão atiçados pelo o inimigo da luz que já mergulhou o vosso planeta na escuridão.
Somente sobrevivereis se souberdes partilhar o pouco que então existirá, pois todo aquele que se arreigar do pouco existente e não o partilhar, morrerá.
Alimentai-vos da palavra, ela vos salvará, se em vós a fé for integra e verdadeira.
Soubésseis o sofrimento que no meu coração paira desde os tempos que vos aviso e alerto continuamente para que estes tempos não ocorressem, contudo eis chegado o momento e com maior tristeza, confirmo que as escolhas feitas por vós, trouxeram-vos ao inicio dos tempos.
Estai atentos, porque de agora em diante tudo são sinais para a confirmação e consumação dos tempos.
Dai o real valor ao pouco que existirá e sede generosos com a sinceridade do vosso coração, nele renascerá a esperança de um novo dia.
Amo-vos meus filhos e em mim repousam os vossos corações, mesmo quando a vossa entrega não é sincera, assim percebeis que eu aceito todos os meus filhos por igual sem excepções.
RECEBIDA: Ricardo Fins
Póvoa de Varzim, 17 de Outubro de 2017